Metaverso: as novas tecnologias e os desafios em suas aplicações na saúde

As novas tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada estão crescendo cada dia mais, e, com isso, a necessidade de enfretamentos dos diversos problemas. O mundo virtual ou virtualizado já é uma realidade bem próxima dos dias de hoje, no qual, o metaverso está inserido.

O metaverso é um mundo virtual, no qual, as pessoas poderão interagir com diversas pessoas do mundo, podendo comprar, prestar serviços, jogar e dentre outras atividades inimagináveis. Tal ferramenta é uma realidade virtual, que é uma interface entre um usuário e um sistema através de gráficos 3D ou imagens 360º cujo, criando a experiência de um ambiente virtual diferente do real. O metaverso é nada mais que um mundo virtual.

Sendo um mundo, no qual os seus participantes tem liberdades quase ilimitadas, temos ai o grande problema, como regular e dirimir tais “relações humanas”. Por exemplo, uma pessoa no Brasil poderá comprar uma blusa, em uma loja em Milão, consultar com um médico, no Japão, dentre outras formas.
O problema de tudo isso é que não existem leis globais para regular tais relações, os tratados e convenções internacionais não há obrigatoriedade de o país acatar. Não só isso, um mundo totalmente virtual, qual lei será aplicada nesta relação contratual e não contratual. De tal forma, temos um grande desafio de ordem internacional, para possíveis tratados internacionais.
Não só isso, temos, como o exemplo dos aplicativos de mensagens instantâneas, problemas de autenticidade e integridade na identificação dos participantes, impossibilitando, em muitas vezes, a identificação dos participantes. A veracidade dos dados e identidade é um dos principais problemas.

Na medicina, há diversos problemas na aplicação de tal plataforma, exclusivamente, pela dificuldade de autenticar e validar a identidade dos participantes. Não só isso, se quem de fato está lá é quem deve estar. Não só isso, a banco de dados de tais relações é de fato confiável, para efetuar contratos com dados sensíveis e ordinários? É a principal pergunta a ser respondida.

Não só isso, as normas éticas e profissionais são totalmente diferentes no Brasil e nos Estados Unidos, por exemplo. O primeiro tem regramentos mais rígidos de publicidade e propaganda do que o segundo, exemplificando. Fora a responsabilização por um erro médico, caso exista, num diagnóstico, a titulo demonstração, como será o acesso e a efetividade de um possível litigio judicial? também é uma questão bastante pertinente.

Tais tipos de tecnologia retiram as amarras da limitação geográfica, mas tras diversos obstáculos a serem transposto, no decorrer. A plataforma, ainda, está em desenvolvimento e se espera o seu lançamento ainda em 2022. Mas já vemos no horizonte diversos questionamentos e possíveis problema em sua aplicação, em principal, na área da saúde.