Em um cenário onde a saúde é um direito fundamental e inegociável, a negativa de tratamento médico por parte dos planos de saúde representa um dilema angustiante para milhares de pacientes com Distrofia Muscular de Becker (DMB). Esta condição neuromuscular rara, embora menos grave do que sua contraparte, a Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), ainda apresenta desafios significativos e demanda tratamento contínuo. Neste artigo, embarcaremos em uma jornada jurídica que explora as complexidades da negativa de cobertura para a DMB por planos de saúde.

A Distrofia Muscular de Becker (DMB) é uma doença genética rara que afeta os músculos. Ela é uma forma menos grave da Distrofia Muscular, em comparação com a Distrofia Muscular de Duchenne (DMD). A DMB é causada por uma mutação no gene DMD, que fornece instruções para a produção da proteína distrofina. A falta ou a produção insuficiente dessa proteína resulta na degeneração progressiva dos músculos.

Aqui estão algumas características importantes da Distrofia Muscular de Becker:

Herança Genética: Assim como a DMD, a DMB é uma condição genética que segue um padrão de herança recessiva ligada ao cromossomo X. Isso significa que a doença afeta principalmente os homens, enquanto as mulheres geralmente são portadoras da mutação, mas raramente desenvolvem a doença.

Início e Progressão: A DMB geralmente começa a se manifestar na infância ou adolescência, embora em alguns casos os sintomas possam não aparecer até a idade adulta. A progressão da doença é mais lenta e menos grave do que na DMD.

Fraqueza Muscular Progressiva: A característica mais marcante da DMB é a fraqueza muscular progressiva. Os músculos dos quadris, coxas, ombros e pelve são geralmente os mais afetados. No entanto, a fraqueza pode variar significativamente de pessoa para pessoa.

Complicações Médicas: Embora menos grave que a DMD, a DMB ainda pode levar a complicações médicas, como problemas cardíacos e respiratórios, deformidades esqueléticas e dificuldades de locomoção.