Negativa de Concessão de Medicamento de Alto Custo para Linfoma


Negativa de Concessão de Medicamento de Alto Custo para Linfoma


Negativa de Concessão de Medicamento de Alto Custo para Linfoma


Negativa de Concessão de Medicamento de Alto Custo para Linfoma

Introdução:

O linfoma é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, uma parte crucial do sistema imunológico responsável por combater infecções e doenças. Caracterizado pelo crescimento anormal de células linfáticas, o linfoma pode ser classificado em dois tipos principais: Hodgkin e não-Hodgkin. Ambos apresentam subtipos com características específicas que influenciam diretamente no tratamento e prognóstico dos pacientes.

Para muitos pacientes com linfoma, o tratamento adequado e o acesso a medicamentos específicos são essenciais para controlar a doença, minimizar os sintomas e, em muitos casos, alcançar a remissão. No entanto, frequentemente os pacientes enfrentam obstáculos significativos quando as operadoras de planos de saúde negam a cobertura para medicamentos de alto custo necessários para o tratamento adequado da doença.

Em resumo, garantir o acesso a medicamentos de alto custo para linfoma é essencial para o tratamento eficaz da doença e para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. No entanto, as negativas de cobertura por parte das operadoras de planos de saúde representam um desafio significativo, exigindo muitas vezes a intervenção judicial para assegurar os direitos dos pacientes. Este artigo explorará mais detalhadamente esses temas, destacando casos práticos e jurisprudência relevante para oferecer uma visão abrangente sobre o assunto.

O linfoma é um tipo de câncer que se origina nos linfócitos, células do sistema linfático responsáveis pela defesa do organismo contra infecções. Essas células cancerosas podem se desenvolver em diferentes partes do sistema linfático, incluindo gânglios linfáticos, baço, medula óssea e outros órgãos linfoides.

Existem dois principais tipos de linfoma: Hodgkin e não-Hodgkin. Cada um deles possui diversas subcategorias com características e tratamentos específicos. As principais diferenças entre eles estão nas células linfáticas afetadas e no comportamento do câncer.

Tipos de Linfoma

  1. Linfoma de Hodgkin (LH):
    • Caracteriza-se pela presença de células de Reed-Sternberg, grandes células anormais que ajudam a identificar o tipo específico de linfoma.
    • Representa aproximadamente 10% de todos os casos de linfoma.
  2. Linfoma não-Hodgkin (LNH):
    • Engloba diversos subtipos, sendo os mais comuns:
      • Linfoma difuso de grandes células B (LDGCB).
      • Linfoma folicular.
      • Linfoma de células do manto.
      • Linfoma de células T periféricas.

Medicamentos para o Tratamento do Linfoma

O tratamento para o linfoma varia conforme o tipo específico, a extensão da doença, a idade e o estado de saúde geral do paciente. Geralmente, são utilizados os seguintes tipos de tratamento:

  1. Quimioterapia:
    • Utiliza medicamentos para destruir as células cancerosas ou impedir seu crescimento.
    • Pode ser administrada por via oral ou intravenosa.
    • Exemplos incluem ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona.
  2. Radioterapia:
    • Usa radiação para destruir células cancerosas e reduzir tumores.
    • Pode ser usada sozinha ou combinada com quimioterapia.
    • Reduz o tamanho dos tumores e pode ser usada como tratamento inicial ou após a cirurgia.
  3. Imunoterapia:
    • Estimula o sistema imunológico do corpo para combater o câncer.
    • Inclui anticorpos monoclonais como o rituximabe, que se ligam às células cancerosas e as destroem.
  4. Terapia-alvo:
    • Utiliza medicamentos que atacam vulnerabilidades específicas nas células cancerosas.
    • Exemplos incluem inibidores de proteína quinase e inibidores de BTK.
  5. Transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH):
    • Pode ser usado em casos de linfoma recidivante ou refratário.
    • Utiliza células-tronco do próprio paciente ou de um doador compatível para substituir as células afetadas.

Importância dos Medicamentos no Tratamento do Linfoma

Os medicamentos são fundamentais para o tratamento do linfoma, pois ajudam a destruir as células cancerosas, reduzir os tumores, prevenir a recidiva da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A escolha do tratamento e dos medicamentos depende de vários fatores, incluindo o tipo e estágio do linfoma, idade e condição geral de saúde do paciente.

O tratamento do linfoma envolve uma combinação de diferentes modalidades terapêuticas, incluindo quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, terapia-alvo e, em alguns casos, transplante de células-tronco hematopoéticas. A escolha dos medicamentos e do tratamento depende do tipo específico de linfoma, do estágio da doença, da idade do paciente e da resposta ao tratamento inicial.

A negativa de concessão de medicamentos de alto custo para o tratamento do linfoma por parte das operadoras de planos de saúde pode representar um desafio significativo para os pacientes. Este artigo explorará em detalhes as questões jurídicas, os direitos dos pacientes e os procedimentos para reverter essas negativas, oferecendo uma visão abrangente sobre o assunto.

  1. A importância dos medicamentos para Linfoma e o impacto na vida do paciente

Os medicamentos desempenham um papel crucial no tratamento do linfoma, uma forma de câncer que afeta o sistema linfático, uma parte essencial do sistema imunológico do corpo. O linfoma pode se desenvolver em qualquer parte do sistema linfático, incluindo gânglios linfáticos, baço, medula óssea e outros tecidos linfoides. Existem dois principais tipos de linfoma: Hodgkin e não-Hodgkin, cada um com diferentes subtipos e características específicas.

Importância dos Medicamentos no Tratamento do Linfoma

O tratamento do linfoma geralmente requer uma abordagem multidisciplinar que pode incluir quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, terapia-alvo e, em alguns casos, transplante de células-tronco hematopoéticas. Cada um desses tratamentos utiliza diferentes medicamentos com o objetivo de destruir as células cancerosas, reduzir o tamanho dos tumores, prevenir a recorrência da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Quimioterapia

A quimioterapia é frequentemente utilizada como tratamento inicial para o linfoma. Ela envolve o uso de medicamentos que são administrados por via oral ou intravenosa. Esses medicamentos têm como alvo as células que se dividem rapidamente, incluindo as células cancerosas. Alguns exemplos de medicamentos comumente utilizados na quimioterapia para linfoma incluem:

  • Doxorrubicina (Adriamicina): Um agente de quimioterapia que interfere com a replicação do DNA das células cancerosas.
  • Ciclofosfamida: Um agente alquilante que impede as células cancerosas de se replicarem.
  • Vincristina: Um agente de quimioterapia que interfere na divisão celular das células cancerosas.
  • Prednisona: Um corticosteroide que ajuda a diminuir a inflamação e a suprimir a resposta imunológica do corpo.

Radioterapia

A radioterapia utiliza feixes de radiação de alta energia para destruir as células cancerosas. Pode ser usada para tratar áreas específicas onde o câncer se espalhou ou para reduzir o tamanho dos tumores. A radioterapia pode ser usada como tratamento único ou em combinação com outros tratamentos.

Imunoterapia

A imunoterapia é um tipo de tratamento que estimula o sistema imunológico do corpo para combater o câncer. Ela pode ser administrada por meio de anticorpos monoclonais, que são proteínas feitas em laboratório que se ligam a certas partes das células cancerosas, ou por meio de inibidores de checkpoints imunológicos, que ajudam a impedir que as células cancerosas evitem o ataque do sistema imunológico.

Terapia-alvo

A terapia-alvo utiliza medicamentos ou outras substâncias que atacam especificamente as células cancerosas, enquanto minimizam os danos às células normais. Esses medicamentos são projetados para interferir com processos específicos que são necessários para o crescimento e a sobrevivência das células cancerosas.

Transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH)

O TCTH é um procedimento que substitui as células-tronco hematopoéticas (células-tronco que podem se transformar em todas as células sanguíneas) de uma pessoa com células-tronco saudáveis, geralmente obtidas do próprio paciente ou de um doador compatível. O TCTH pode ser utilizado em casos de linfoma recidivante ou refratário.

Impacto dos Medicamentos na Vida do Paciente

Os medicamentos para o tratamento do linfoma têm um impacto significativo na vida do paciente, não apenas no tratamento direto da doença, mas também na sua qualidade de vida e bem-estar geral. Aqui estão alguns dos principais impactos:

  1. Efeitos Colaterais

Os medicamentos usados no tratamento do linfoma podem causar uma variedade de efeitos colaterais, que variam dependendo do tipo de medicamento e da resposta individual do paciente. Alguns efeitos colaterais comuns incluem náuseas, vômitos, fadiga, perda de cabelo, diminuição da função imunológica, entre outros. O manejo eficaz dos efeitos colaterais é essencial para minimizar o desconforto e melhorar a adesão ao tratamento.

  1. Adesão ao Tratamento

A adesão ao tratamento é crucial para o sucesso do tratamento do linfoma. Isso envolve tomar os medicamentos conforme prescrito pelo médico, seguir o cronograma de tratamento e lidar com quaisquer efeitos colaterais que possam surgir. Pacientes que têm acesso contínuo aos medicamentos e apoio adequado têm maior probabilidade de aderir ao tratamento e obter melhores resultados.

  1. Qualidade de Vida

O tratamento eficaz do linfoma pode melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente, reduzindo sintomas como dor, desconforto e fadiga associados à doença. Além disso, a redução do tamanho dos tumores e a remissão da doença podem permitir que os pacientes retomem suas atividades diárias normais e desfrutem de uma vida mais plena.

  1. Prognóstico e Sobrevivência

O tratamento com medicamentos adequados pode melhorar o prognóstico e aumentar a taxa de sobrevivência dos pacientes com linfoma. Avanços contínuos na pesquisa e no desenvolvimento de novos medicamentos estão ampliando as opções de tratamento e melhorando os resultados para muitos pacientes.

Os medicamentos desempenham um papel fundamental no tratamento do linfoma, ajudando a destruir células cancerosas, reduzir tumores, prevenir a recorrência da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A escolha do tratamento e dos medicamentos específicos depende do tipo e estágio do linfoma, idade do paciente, estado de saúde geral e resposta ao tratamento inicial.

A negativa de concessão de medicamentos de alto custo para o tratamento do linfoma por parte das operadoras de planos de saúde pode representar um desafio significativo para os pacientes. Este artigo explorou a importância dos medicamentos no tratamento do linfoma, destacou o impacto na vida do paciente e discutiu os principais medicamentos utilizados. Além disso, abordou a questão dos direitos dos pacientes, os motivos das negativas de concessão e os procedimentos para reverter essas negativas, oferecendo uma visão abrangente sobre o assunto.

  1. Direito a concessão de medicamento de alto custo para Linfoma e o acesso a saúde como direito fundamental

O tratamento do linfoma, um câncer que afeta o sistema linfático, requer muitas vezes o uso de medicamentos de alto custo para combater a doença de maneira eficaz. Neste contexto, é fundamental discutir o direito à concessão desses medicamentos, garantindo o acesso à saúde como um direito fundamental de todos os cidadãos.

Importância do Tratamento Adequado para o Linfoma

O linfoma é uma forma de câncer que se origina nas células do sistema linfático e pode se manifestar de diferentes maneiras, dependendo do tipo e do estágio da doença. O tratamento geralmente envolve uma combinação de quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e terapia-alvo, além de outras opções, como o transplante de células-tronco hematopoéticas. Cada uma dessas modalidades pode exigir o uso de medicamentos específicos, muitos dos quais são considerados de alto custo.

Direito à Concessão de Medicamento de Alto Custo

O direito à saúde é reconhecido como um direito fundamental em muitas constituições ao redor do mundo, e isso inclui o acesso a tratamentos médicos necessários, como os medicamentos para o tratamento do linfoma. No contexto dos planos de saúde, há uma expectativa de que esses tratamentos sejam cobertos quando são clinicamente necessários e adequados ao caso específico do paciente.

Acesso à Saúde como Direito Fundamental

O acesso à saúde é um direito fundamental consagrado por diversos instrumentos internacionais, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que afirma que toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de garantir a si e à sua família saúde e bem-estar. No âmbito nacional, a Constituição da República Federativa do Brasil, em seu artigo 196, estabelece que a saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos.

Direitos dos Beneficiários de Planos de Saúde

No Brasil, os planos de saúde são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que define as coberturas mínimas obrigatórias que devem ser oferecidas pelos planos de saúde. Os beneficiários têm o direito de receber tratamento adequado e cobertura para medicamentos necessários para o tratamento de condições graves, como o linfoma, desde que atendam aos critérios estabelecidos pela ANS.

Motivos da Negativa de Concessão de Medicamentos

As operadoras de planos de saúde podem negar a concessão de medicamentos de alto custo por diversos motivos, incluindo:

  • Exclusão contratual: Alguns planos de saúde possuem cláusulas que excluem a cobertura de determinados medicamentos ou tratamentos.
  • Protocolos de uso: Quando o medicamento não está incluído nos protocolos de uso estabelecidos pela ANS para determinada condição.
  • Cobertura não obrigatória: Medicamentos de alto custo que não estão entre as coberturas mínimas obrigatórias estabelecidas pela ANS.
  • Negativa indevida: Situações em que a negativa é indevida e não está de acordo com as normas e regulamentos vigentes.

Quando a Negativa é Considerada Abusiva

Uma negativa de concessão de medicamento de alto custo para linfoma é considerada abusiva quando não há justificativa clara e fundamentada por parte da operadora do plano de saúde. A ANS estabelece que as operadoras devem fornecer justificativas detalhadas para as negativas de cobertura, e o beneficiário tem o direito de contestar essa decisão.

Procedimentos e Requisitos para Reverter a Negativa

Para reverter a negativa de concessão de medicamentos de alto custo para linfoma, o beneficiário pode seguir alguns procedimentos administrativos e judiciais:

  • Contato com a operadora: Inicialmente, o beneficiário pode entrar em contato com a operadora para solicitar uma reconsideração da decisão de negativa.
  • Reclamação na ANS: Caso a operadora mantenha a negativa, o beneficiário pode registrar uma reclamação na ANS, que tem o poder de mediar conflitos entre beneficiários e operadoras.
  • Ação judicial: Se todas as tentativas de resolução administrativa falharem, o beneficiário pode ingressar com uma ação judicial para garantir o acesso ao medicamento necessário.

Em suma, o tratamento do linfoma requer o uso de medicamentos de alto custo, cuja concessão pode ser negada pelas operadoras de planos de saúde. No entanto, os beneficiários têm direitos garantidos por lei para contestar essa negativa, assegurando o acesso à saúde como um direito fundamental. Este artigo abordou a importância dos medicamentos para o linfoma, discutiu o direito à concessão desses medicamentos, destacou o acesso à saúde como um direito fundamental e mencionou os procedimentos para reverter a negativa de concessão. Assim, oferece uma visão abrangente e informativa sobre o assunto, promovendo a conscientização e a defesa dos direitos dos pacientes com linfoma.

  1. Direitos dos beneficiários de plano de saúde a concessão de medicamento de alto custo para Linfoma

Para entender os direitos dos beneficiários de plano de saúde à concessão de medicamentos de alto custo para o tratamento do linfoma, é essencial considerar tanto os aspectos legais quanto os regulatórios que regem o sistema de saúde suplementar no Brasil. Este artigo abordará os direitos dos beneficiários, destacando a importância do acesso a tratamentos adequados para o linfoma, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático.

Direitos dos Beneficiários de Plano de Saúde

Os beneficiários de planos de saúde têm direitos assegurados por lei e regulamentos específicos que garantem a cobertura de tratamentos médicos necessários, incluindo medicamentos de alto custo para o tratamento do linfoma. Abaixo estão alguns dos direitos fundamentais dos beneficiários nesse contexto:

  1. Cobertura Obrigatória

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) regulamenta o setor de planos de saúde no Brasil e estabelece um rol de procedimentos e eventos em saúde que as operadoras de planos de saúde são obrigadas a cobrir. Esse rol é revisado periodicamente e define as coberturas mínimas obrigatórias para os planos de saúde. No caso de tratamentos para o linfoma, alguns medicamentos de alto custo podem estar incluídos nesse rol, garantindo a cobertura pelos planos de saúde.

  1. Princípio da Equivalência Terapêutica

O princípio da equivalência terapêutica estabelece que, quando não houver um medicamento específico incluído no rol da ANS para o tratamento do linfoma, o plano de saúde deve garantir a cobertura de outro medicamento que seja equivalente terapeuticamente, ou seja, que tenha a mesma eficácia clínica comprovada.

  1. Decisões Judiciais e Administrativas

Os beneficiários têm o direito de recorrer judicialmente ou administrativamente caso a operadora de plano de saúde negue a cobertura de medicamentos necessários para o tratamento do linfoma. A ANS atua como mediadora de conflitos entre beneficiários e operadoras, recebendo reclamações e atuando na resolução de conflitos.

  1. Negativa Abusiva

Uma negativa de cobertura é considerada abusiva quando não há justificativa plausível por parte da operadora de plano de saúde. Isso pode ocorrer quando a negativa não está alinhada com as normas estabelecidas pela ANS, como quando o medicamento é incluído no rol de procedimentos ou quando há equivalência terapêutica com outro medicamento.

  1. Liminares Judiciais

Em casos urgentes, os beneficiários podem recorrer ao Poder Judiciário para obter uma liminar que garanta o acesso imediato ao tratamento necessário, incluindo medicamentos de alto custo para o tratamento do linfoma. Essa medida é aplicada quando há risco à saúde do paciente pela demora na concessão do tratamento.

  1. Direito à Informação

Os beneficiários têm o direito de receber informações claras e precisas sobre as coberturas do plano de saúde, incluindo quais medicamentos são cobertos, quais procedimentos estão incluídos e quais são as condições para a utilização desses serviços.

Em resumo, os beneficiários de planos de saúde têm direitos garantidos por lei que asseguram a cobertura de tratamentos, incluindo medicamentos de alto custo, para o tratamento do linfoma. A ANS desempenha um papel importante na regulação e fiscalização do setor, garantindo que as operadoras cumpram as normas estabelecidas. No entanto, é fundamental que os beneficiários estejam cientes de seus direitos e busquem auxílio jurídico ou administrativo quando necessário para garantir o acesso ao tratamento adequado. Este artigo forneceu uma visão geral dos direitos dos beneficiários de plano de saúde em relação à concessão de medicamentos de alto custo para o linfoma, promovendo a conscientização sobre o tema e a defesa dos direitos dos pacientes.

  1. Motivos da Negativa de concessão de medicamento de alto custo para Linfoma

A negativa de concessão de medicamentos de alto custo para o tratamento do linfoma pode ocorrer por diversos motivos, muitos dos quais são baseados em critérios técnicos e administrativos estabelecidos pelas operadoras de planos de saúde. É importante entender esses motivos para que os pacientes e seus representantes possam estar melhor preparados para contestar essas decisões e garantir o acesso aos tratamentos necessários. Abaixo estão alguns dos principais motivos que podem levar à negativa de concessão de medicamentos de alto custo para o linfoma:

Motivos da Negativa de Concessão de Medicamento de Alto Custo para Linfoma

  1. Exclusão do Rol da ANS

Um dos motivos mais comuns para a negativa é quando o medicamento prescrito não está incluído no rol de procedimentos e eventos em saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O rol da ANS é atualizado periodicamente e define os procedimentos, consultas, exames e tratamentos que os planos de saúde são obrigados a cobrir. Se o medicamento não estiver listado, a operadora de plano de saúde pode negar a cobertura com base nesse critério.

  1. Equivalência Terapêutica

A ANS estabelece que, se não houver um medicamento específico incluído no rol, o plano de saúde deve garantir a cobertura de outro medicamento que seja equivalente terapeuticamente. No entanto, nem sempre há consenso sobre a equivalência terapêutica entre diferentes medicamentos, o que pode resultar na negativa de cobertura.

  1. Exclusão Contratual

Alguns planos de saúde têm cláusulas contratuais que excluem determinados tratamentos, medicamentos ou condições de cobertura. Se o medicamento prescrito estiver explicitamente excluído no contrato do plano de saúde, a operadora pode negar a cobertura.

  1. Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas

As operadoras de planos de saúde muitas vezes seguem protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas baseadas em evidências científicas para determinar a cobertura de tratamentos. Se o medicamento não estiver alinhado com esses protocolos ou diretrizes, a operadora pode negar a cobertura.

  1. Falta de Documentação Adequada

A operadora de plano de saúde pode negar a cobertura se a documentação fornecida pelo médico ou pelo beneficiário não for considerada adequada ou completa. Isso pode incluir relatórios médicos, laudos, receitas, entre outros documentos necessários para comprovar a necessidade do medicamento.

  1. Limitações de Cobertura

Alguns planos de saúde têm limitações de cobertura para medicamentos de alto custo, como um valor máximo anual ou por evento. Se o custo do medicamento exceder essas limitações, a operadora pode negar a cobertura ou limitar o acesso.

  1. Processos Administrativos

A complexidade dos processos administrativos das operadoras de planos de saúde pode levar a atrasos na autorização para o fornecimento de medicamentos de alto custo, o que pode ser interpretado como uma negativa de concessão.

  1. Interpretação da Operadora de Plano de Saúde

Em alguns casos, a operadora de plano de saúde pode interpretar de maneira restritiva as normas e regulamentos aplicáveis, resultando na negativa de cobertura para medicamentos de alto custo.

A negativa de concessão de medicamentos de alto custo para o tratamento do linfoma pode ser frustrante e desafiadora para os pacientes e seus familiares. No entanto, é importante estar ciente dos motivos que podem levar a essa negativa e estar preparado para contestar essas decisões quando necessário. A legislação brasileira e as normas regulatórias estabelecem direitos claros para os beneficiários de planos de saúde, garantindo que todos tenham acesso aos tratamentos necessários, inclusive para condições graves como o linfoma. Conhecer esses direitos e estar informado sobre as opções disponíveis para contestar negativas pode ajudar a assegurar o acesso a medicamentos e tratamentos essenciais para a saúde dos pacientes.

  1. Quando a Negativa de concessão de medicamento de alto custo para Linfoma em plano de saúde é Considerada Abusiva

A negativa de concessão de medicamentos de alto custo para o tratamento do linfoma em plano de saúde pode ser considerada abusiva em várias situações, especialmente quando contraria normas legais, regulatórias ou éticas estabelecidas. Abaixo estão os principais casos em que essa negativa pode ser considerada abusiva:

Quando a Negativa de Concessão de Medicamento de Alto Custo para Linfoma em Plano de Saúde é Considerada Abusiva

  1. Violação do Rol da ANS

O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é a lista mínima de procedimentos que os planos de saúde são obrigados a cobrir. Se um medicamento necessário para o tratamento do linfoma não estiver explicitamente excluído do rol e a operadora negar a cobertura, essa negativa pode ser considerada abusiva.

  1. Falta de Alternativa Terapêutica

Se não houver equivalente terapêutico disponível no rol da ANS ou se o medicamento prescrito pelo médico é a única opção viável para o tratamento do linfoma, a negativa de concessão pode ser considerada abusiva.

  1. Decisão Arbitrária da Operadora de Plano de Saúde

Quando a operadora de plano de saúde decide negar a concessão do medicamento de alto custo de forma arbitrária, sem fundamentação técnica adequada, essa decisão pode ser considerada abusiva.

  1. Não Observância de Protocolos Clínicos

As operadoras de planos de saúde frequentemente seguem protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas baseadas em evidências científicas para determinar a cobertura de medicamentos. Se a negativa não estiver alinhada com esses protocolos, pode ser considerada abusiva.

  1. Exclusão Contratual Inadequada

Se o medicamento necessário para o tratamento do linfoma não estiver explicitamente excluído no contrato do plano de saúde ou se a exclusão contratual for considerada abusiva, a negativa de cobertura pode ser contestada.

  1. Falta de Fundamentação Técnica e Científica

A negativa de concessão de medicamento