Por erro em cirurgia, mulher que ficou sem ovários será indenizada pelo médico e hospital.
Um médico e um hospital do Meio-Oeste que erraram ao retirar o ovário saudável de uma mulher terão que indenizá-la em R$ 15mil, a título de danos morais. Por conta do engano, posteriormente, a autora da ação teve que fazer nova cirurgia e ficou sem os dois órgãos. A decisão é da 1ª Vara da comarca de Fraiburgo.
Conforme os documentos apresentados pela autora, havia cistos nos dois ovários. Durante o procedimento cirúrgico, o profissional removeu o direito, que tinha cisto simples e não precisava ser retirado. O complexo estava localizado no outro órgão, o esquerdo.
Conforme perícia judicial, a conduta do réu não foi acertada. O perito afirma nos autos que não havia nenhuma doença que indicasse a remoção do ovário direito. O problema físico se encontrava no ovário esquerdo. Este foi retirado depois por outro profissional. Com isso, surgiram sintomas e demais problemas relacionados à menopausa precoce.
“Inquestionável o abalo moral experimentado pela parte autora, posto que procurou tratamento para dores e se submeteu à nova intervenção cirúrgica com o propósito de retirar o outro ovário e, assim, se viu na sequência sem ambos os ovários”, pontua o juiz Felipe Nóbrega da Silva na decisão, que é passível de recurso.
Um médico e um hospital do Meio-Oeste que erraram ao retirar o ovário saudável de uma mulher terão que indenizá-la em R$ 15mil, a título de danos morais. Por conta do engano, posteriormente, a autora da ação teve que fazer nova cirurgia e ficou sem os dois órgãos. A decisão é da 1ª Vara da comarca de Fraiburgo.
Conforme os documentos apresentados pela autora, havia cistos nos dois ovários. Durante o procedimento cirúrgico, o profissional removeu o direito, que tinha cisto simples e não precisava ser retirado. O complexo estava localizado no outro órgão, o esquerdo.
Conforme perícia judicial, a conduta do réu não foi acertada. O perito afirma nos autos que não havia nenhuma doença que indicasse a remoção do ovário direito. O problema físico se encontrava no ovário esquerdo. Este foi retirado depois por outro profissional. Com isso, surgiram sintomas e demais problemas relacionados à menopausa precoce.
“Inquestionável o abalo moral experimentado pela parte autora, posto que procurou tratamento para dores e se submeteu à nova intervenção cirúrgica com o propósito de retirar o outro ovário e, assim, se viu na sequência sem ambos os ovários”, pontua o juiz Felipe Nóbrega da Silva na decisão, que é passível de recurso.