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Desvendando os Desafios Legais na Negativa de Tratamento da Úlcera Péptica por Planos de Saúde

Introdução:

Em um mundo onde o acesso à saúde é considerado um direito fundamental e inalienável, as recusas de tratamento por parte dos planos de saúde continuam sendo um tema de intensa discussão e preocupação. Uma dessas preocupações se concentra na negativa de tratamento da úlcera péptica, uma condição gastrointestinal dolorosa que afeta milhares de pessoas em todo o mundo. Quando os planos de saúde se recusam a cobrir o tratamento necessário para essa condição, isso não só coloca em risco a saúde dos pacientes, mas também questiona a legalidade dessa negativa.

A úlcera péptica é uma condição médica caracterizada pela formação de feridas ou lesões dolorosas no revestimento do trato gastrointestinal, comumente no estômago ou na primeira porção do intestino delgado, chamada de duodeno. Essas feridas são conhecidas como úlceras pépticas. As duas formas mais comuns de úlcera péptica são a úlcera gástrica, que ocorre no estômago, e a úlcera duodenal, que ocorre no duodeno.

A principal causa das úlceras pépticas é a infecção pela bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) e o uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno e aspirina. Outros fatores de risco incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, estresse crônico e predisposição genética.

Sintomas comuns de úlcera péptica incluem:

Dor Abdominal: Dor ardente ou latejante na região superior do abdômen, geralmente entre o esterno e o umbigo. A dor pode ocorrer em intervalos e pode ser aliviada ou piorada com a alimentação.

Azia: Sensação de queimação que se estende do abdômen até o peito.

Náusea e Vômito: Alguns pacientes podem sentir náuseas ou vomitar, especialmente após as refeições.

Perda de Peso Inexplicada: Em casos graves, a úlcera péptica pode causar perda de peso não intencional devido a uma diminuição no apetite.

Sangramento: Em casos graves, uma úlcera péptica pode sangrar, levando a fezes escuras e com odor forte, vômito com sangue ou sangramento oculto, que pode ser detectado por exames de laboratório.

Tratamentos para úlcera péptica:

O tratamento da úlcera péptica visa aliviar os sintomas, promover a cicatrização das úlceras e prevenir recorrências. Os principais métodos de tratamento incluem:

Medicamentos Antissecretores: Estes medicamentos reduzem a quantidade de ácido produzida pelo estômago, ajudando a aliviar a dor e promover a cicatrização das úlceras. Exemplos incluem inibidores da bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol) e antagonistas dos receptores H2 (ranitidina, cimetidina).

Antibióticos: Se a úlcera for causada pela infecção por H. pylori, um tratamento com antibióticos específicos é necessário para erradicar a bactéria. Isso geralmente é combinado com medicamentos antissecretores.

Medicamentos Protetores da Mucosa: Estes medicamentos ajudam a proteger o revestimento do trato gastrointestinal. O sucralfato é um exemplo comum.

Evitar Gatilhos: Para reduzir o risco de recorrência, os pacientes são aconselhados a evitar fatores de risco, como o uso excessivo de AINEs, tabagismo e consumo excessivo de álcool.

Estilo de Vida e Dieta: Mudanças no estilo de vida, como redução do estresse, alimentação saudável e redução do consumo de alimentos picantes e ácidos, podem ajudar no gerenciamento da doença.

Em casos graves, quando ocorre sangramento ou perfuração da úlcera, a cirurgia pode ser necessária para reparar o dano.

É fundamental que os pacientes com sintomas de úlcera péptica busquem atendimento médico para um diagnóstico adequado e um plano de tratamento adequado. A maioria das úlceras pépticas responde bem ao tratamento, e o acompanhamento médico regular é importante para prevenir recorrências e complicações.

1. A importância do tratamento da doença Úlcera péptica pelo plano de saúde e o impacto na vida do paciente

doença de úlcera péptica é uma condição médica debilitante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Esta enfermidade, caracterizada pela formação de feridas dolorosas no revestimento do estômago ou do duodeno, pode causar uma série de desconfortos significativos para os pacientes. Além disso, se não tratada adequadamente, pode levar a complicações graves. Neste contexto, a importância do tratamento da úlcera péptica pelo plano de saúde não pode ser subestimada, uma vez que influencia diretamente a qualidade de vida e o bem-estar dos pacientes.

A Complexidade da Úlcera Péptica e Sua Abordagem Terapêutica

Para compreender completamente a importância do tratamento da úlcera péptica, é fundamental reconhecer a complexidade dessa condição médica. A úlcera péptica não se limita apenas a feridas no trato gastrointestinal, mas também está associada a uma gama variada de sintomas que podem incluir dor abdominal intensa, azia, náuseas, vômitos e, em casos graves, sangramento gastrointestinal. Estes sintomas não apenas comprometem o conforto físico do paciente, mas também podem afetar negativamente a qualidade de vida, interferindo na capacidade de trabalho e no desempenho das atividades diárias.

Além disso, a úlcera péptica pode levar a complicações sérias, como perfuração da úlcera, sangramento profuso e até mesmo obstrução gástrica. O tratamento adequado e oportuno são, portanto, essenciais para evitar tais complicações.

O Papel Crítico dos Planos de Saúde no Tratamento da Úlcera Péptica

Neste contexto, os planos de saúde desempenham um papel vital na vida dos pacientes com úlcera péptica. Eles não apenas proporcionam acesso a serviços médicos essenciais, mas também garantem que os pacientes recebam o tratamento adequado sem a preocupação constante com custos médicos elevados. Aqui estão algumas maneiras pelas quais os planos de saúde podem influenciar positivamente o tratamento da úlcera péptica:

Acesso a Especialistas: Os pacientes com úlcera péptica muitas vezes requerem consultas com gastroenterologistas e outros especialistas em saúde gastrointestinal. Os planos de saúde geralmente oferecem acesso a uma rede de médicos e especialistas, facilitando a busca por cuidados especializados.

Cobertura de Medicamentos: Muitos pacientes com úlcera péptica precisam de medicamentos de prescrição, como inibidores da bomba de prótons e antibióticos para tratar a infecção por H. pylori. Os planos de saúde frequentemente cobrem esses medicamentos, tornando-os acessíveis aos pacientes.

Procedimentos Diagnósticos e Cirúrgicos: Em casos mais graves, os pacientes podem precisar de procedimentos diagnósticos, como endoscopia, ou até mesmo cirurgia. Os planos de saúde podem cobrir esses procedimentos, aliviando o ônus financeiro sobre os pacientes.

Apoio ao Gerenciamento de Doenças: Alguns planos de saúde oferecem programas de gerenciamento de doenças que auxiliam os pacientes no acompanhamento regular da condição e na adesão ao tratamento, melhorando assim os resultados a longo prazo.

O Impacto na Qualidade de Vida do Paciente

A negativa de tratamento da úlcera péptica por parte de um plano de saúde pode ter sérias repercussões na qualidade de vida do paciente. Quando o tratamento é negado ou adiado devido a problemas de cobertura, os sintomas da úlcera péptica podem piorar, tornando-se mais debilitantes e dolorosos. Isso pode resultar em sofrimento físico e emocional significativo para o paciente.

Além disso, a não cobertura adequada da úlcera péptica pode levar a complicações graves que exigem intervenções médicas mais invasivas e caras no futuro. Isso não apenas aumenta o custo total do tratamento, mas também coloca em risco a saúde e a vida do paciente.

Em resumo, o tratamento da úlcera péptica é essencial para aliviar o sofrimento dos pacientes, prevenir complicações graves e melhorar a qualidade de vida. Os planos de saúde desempenham um papel crítico ao fornecer acesso a serviços médicos e cobertura de tratamento, garantindo que os pacientes recebam a atenção de que necessitam. Portanto, é imperativo que os pacientes com úlcera péptica entendam seus direitos e busquem ativamente a cobertura de tratamento adequada de seus planos de saúde, para que possam enfrentar essa condição desafiadora com a melhor assistência possível.

2. Direito a concessão de tratamento da doença Úlcera péptica pelo plano de saúde e o acesso a saúde como direito fundamental

O acesso a cuidados de saúde é um direito fundamental, amplamente reconhecido em muitas jurisdições ao redor do mundo. No contexto da doença de úlcera péptica, essa questão se torna particularmente crucial, já que o tratamento adequado pode fazer a diferença entre uma vida saudável e uma marcada pela dor e complicações graves. Este artigo explora o direito à concessão de tratamento da doença úlcera péptica pelo plano de saúde e como o acesso à saúde é considerado um direito fundamental.

A Importância do Acesso à Saúde como Direito Fundamental

O acesso à saúde é considerado um direito fundamental, essencial para o bem-estar humano e a dignidade. Esse direito reconhece que todas as pessoas devem ter a capacidade de receber atendimento médico adequado, independentemente de sua situação financeira, origem étnica, gênero, idade ou qualquer outra característica pessoal. O acesso à saúde é uma pedra angular de uma sociedade justa e equitativa.

A importância desse direito se torna evidente quando se trata de condições médicas graves, como a úlcera péptica. A negação de tratamento para uma condição como essa não apenas causa sofrimento desnecessário ao paciente, mas também viola seu direito fundamental à saúde. O tratamento da úlcera péptica é necessário não apenas para aliviar a dor e o desconforto do paciente, mas também para evitar complicações potencialmente mortais.

O Papel dos Planos de Saúde na Concessão de Tratamento

Os planos de saúde desempenham um papel crucial na concessão de tratamento para doenças como a úlcera péptica. Eles representam uma via através da qual os indivíduos podem acessar serviços médicos essenciais sem o fardo financeiro muitas vezes associado a tratamentos médicos. Quando um paciente adquire um plano de saúde, ele está, em essência, investindo na garantia de que, caso uma doença como a úlcera péptica ocorra, ele terá acesso ao tratamento necessário.

Legislação de Proteção ao Consumidor e Direito à Saúde

Em muitos países, existem leis que protegem os consumidores e garantem que os planos de saúde forneçam o tratamento necessário para condições médicas, incluindo a úlcera péptica. Essas leis podem variar, mas muitas vezes estipulam que os planos de saúde não podem negar a cobertura para tratamentos médicos essenciais, desde que sejam considerados clinicamente necessários.

Além disso, os tribunais frequentemente reconhecem o direito à saúde como um direito fundamental. Isso significa que, em casos de litígio entre um paciente e seu plano de saúde, os tribunais tendem a favorecer o paciente, desde que o tratamento médico seja apoiado por evidências sólidas e seja considerado o curso apropriado de ação por profissionais de saúde qualificados.

O direito à concessão de tratamento da doença úlcera péptica pelo plano de saúde é intrinsecamente ligado ao acesso à saúde como um direito fundamental. Negar o tratamento para uma condição médica séria como essa não apenas prejudica o paciente, mas também é frequentemente ilegal e uma violação dos direitos do consumidor. Pacientes que enfrentam dificuldades em obter tratamento para a úlcera péptica devem estar cientes de seus direitos legais e buscar apoio jurídico, se necessário, para garantir que recebam o cuidado adequado e oportuno que merecem.

3. Direitos dos beneficiários de plano de saúde ao tratamento da doença Úlcera péptica

Os beneficiários de planos de saúde têm direitos fundamentais quando se trata do tratamento da doença de úlcera péptica. Esta condição médica pode ser debilitante e dolorosa, e é essencial que os pacientes tenham acesso aos cuidados necessários. Neste artigo, vamos explorar os direitos dos beneficiários de planos de saúde em relação ao tratamento da úlcera péptica.

1. Direito à Cobertura do Tratamento Médico Necessário

Um dos direitos mais básicos dos beneficiários de planos de saúde é o direito à cobertura do tratamento médico necessário. Isso inclui o tratamento da úlcera péptica, que pode envolver medicamentos, procedimentos cirúrgicos, consultas médicas e exames de diagnóstico. Os planos de saúde são contratados para fornecer assistência financeira e acesso a esses tipos de cuidados médicos, e eles têm a obrigação de cumprir esse compromisso.

2. Direito à Informação Clara e Precisa

Os beneficiários têm o direito de receber informações claras e precisas sobre os termos de sua cobertura de plano de saúde. Isso inclui quais tratamentos e serviços médicos estão incluídos no plano e quais podem estar sujeitos a limitações ou exclusões. Ter acesso a essas informações é crucial para que os beneficiários possam tomar decisões informadas sobre seus cuidados de saúde.

3. Direito à Revisão de Negativas de Cobertura

Se um plano de saúde negar a cobertura para o tratamento da úlcera péptica, os beneficiários têm o direito de contestar essa decisão. Muitos planos de saúde têm um processo de revisão de negativas, no qual os beneficiários podem apresentar informações adicionais ou apelar da decisão inicial. É importante que os beneficiários estejam cientes desse processo e saibam como usá-lo para garantir que recebam o tratamento necessário.

4. Direito à Cobertura de Tratamentos Existentes e Comprovadamente Eficazes

Os planos de saúde geralmente são obrigados a cobrir tratamentos que são considerados padrão e comprovadamente eficazes para uma condição médica, como a úlcera péptica. Isso significa que os beneficiários têm o direito de receber tratamentos que são reconhecidos pela comunidade médica como sendo eficazes para o manejo da úlcera péptica. A recusa em cobrir tais tratamentos pode ser considerada uma violação dos direitos dos beneficiários.

5. Direito à Privacidade e Confidencialidade

Os beneficiários também têm o direito à privacidade e confidencialidade de suas informações médicas. Isso significa que as informações médicas pessoais não devem ser compartilhadas sem o consentimento adequado. Além disso, os planos de saúde têm a obrigação de proteger as informações de saúde de seus beneficiários contra acessos não autorizados.

Os beneficiários de planos de saúde têm direitos significativos quando se trata do tratamento da doença de úlcera péptica. É fundamental que os pacientes estejam cientes desses direitos e estejam dispostos a defendê-los, se necessário. O tratamento adequado da úlcera péptica pode fazer a diferença na qualidade de vida do paciente, e os planos de saúde têm a responsabilidade legal e ética de cumprir suas obrigações contratuais de fornecer cobertura para esses cuidados essenciais.

4. Motivos da negativa de tratamento para doença Úlcera péptica em plano de saúde

A negativa de tratamento para a doença de úlcera péptica por parte de planos de saúde é uma questão crítica que afeta muitos pacientes. Essas recusas podem ter sérias consequências para a saúde dos beneficiários. Abaixo estão alguns dos motivos comuns pelos quais os planos de saúde podem negar o tratamento para a úlcera péptica:

1. Exclusões Contratuais

Um dos motivos mais comuns para a negação de tratamento é a existência de cláusulas contratuais que excluem explicitamente a cobertura para certos tipos de tratamentos ou condições médicas. Alguns planos de saúde podem não incluir a úlcera péptica em sua lista de doenças cobertas, o que lhes permite negar o tratamento com base nessa exclusão.

2. Carência

Os planos de saúde frequentemente impõem períodos de carência após a contratação antes de cobrir certos tratamentos ou condições médicas. Se um beneficiário tentar buscar tratamento para a úlcera péptica durante esse período de carência, a negativa é uma resposta comum.

3. Falta de Documentação Médica Suficiente

Os planos de saúde podem exigir documentação médica adequada para comprovar a necessidade de tratamento. Se os registros médicos não forem fornecidos ou se não forem considerados suficientes para justificar o tratamento da úlcera péptica, a negação pode ocorrer.

4. Tratamentos Experimentais ou Não Comprovados

Em alguns casos, os planos de saúde podem se recusar a cobrir tratamentos que consideram experimentais ou não comprovados para a úlcera péptica. Isso pode ser controverso, pois o que é considerado "experimental" pode variar, e alguns pacientes podem acreditar que esses tratamentos são a melhor opção para eles.

5. Falta de Cobertura para Medicamentos Específicos

A úlcera péptica é muitas vezes tratada com medicamentos específicos, como inibidores da bomba de prótons ou antibióticos. Alguns planos de saúde podem não incluir esses medicamentos em sua lista de cobertura, resultando em negativas de tratamento.

6. Erros Administrativos ou de Processamento

Erros administrativos ou de processamento de reclamações podem levar à negação injusta de tratamento. Por exemplo, informações incorretas sobre a cobertura do paciente ou um erro no preenchimento de formulários de solicitação de tratamento podem resultar em negativas indevidas.

7. Questões de Custos

Em alguns casos, as seguradoras podem negar tratamentos devido a preocupações com os custos. Isso pode ser especialmente verdadeiro se o tratamento for caro ou envolver procedimentos cirúrgicos. No entanto, essas negativas podem ser contestadas se o tratamento for médica e clinicamente necessário.

A negativa de tratamento para a úlcera péptica por parte dos planos de saúde pode ser profundamente frustrante e prejudicial para os pacientes. É importante que os beneficiários estejam cientes dos motivos comuns pelos quais o tratamento pode ser negado e saibam como contestar essas negativas, se necessário. Consultar um advogado especializado em direito à saúde ou buscar assistência de um defensor do paciente pode ser útil para resolver disputas com as seguradoras.

5. Quando a negativa de tratamento para a doença Úlcera péptica em plano de saúde é Considerada Abusiva

A negativa de tratamento para a doença de úlcera péptica por parte de um plano de saúde pode ser considerada abusiva em várias situações. Embora as regras e regulamentos possam variar de acordo com a jurisdição e o contrato específico do plano de saúde, aqui estão algumas situações em que a negativa de tratamento é frequentemente considerada abusiva:

1. Cobertura Contratual

Se o contrato de plano de saúde celebrado entre o beneficiário e a seguradora incluir explicitamente a cobertura para tratamento da úlcera péptica e a negativa ocorrer sem uma justificativa válida, isso pode ser considerado abusivo. É fundamental revisar cuidadosamente os termos do contrato para determinar quais tratamentos e condições médicas são cobertos.

2. Negativa Arbitrária

Uma negativa de tratamento é considerada abusiva quando não há justificativa médica válida para a recusa. Se o médico responsável pelo caso do paciente considerar o tratamento necessário com base em critérios médicos aceitos, a seguradora geralmente não deve negar o tratamento.

3. Exames e Documentação Adequada

Se o paciente for capaz de fornecer exames, relatórios médicos e documentação que comprovem a necessidade do tratamento da úlcera péptica, a negativa de tratamento sem uma revisão adequada desses documentos pode ser considerada abusiva.

4. Descumprimento de Prazos

Planos de saúde frequentemente têm prazos definidos para responder às solicitações de tratamento. Se a seguradora não cumprir esses prazos ou atrasar indevidamente a autorização do tratamento, isso pode ser considerado abusivo, especialmente se o atraso prejudicar a saúde do paciente.

5. Falta de Alternativas Adequadas

Se a seguradora negar um tratamento essencial para a úlcera péptica sem oferecer alternativas adequadas ou sugerir tratamentos alternativos que não sejam eficazes, isso pode ser considerado abusivo. A seguradora deve oferecer opções realistas de tratamento.

6. Falta de Transparência

A falta de transparência por parte da seguradora durante o processo de negação de tratamento também pode ser considerada abusiva. Os pacientes têm o direito de entender por que seu tratamento foi negado e quais recursos estão disponíveis para contestar essa decisão.

7. Interferência Médica Indevida

Se a seguradora interferir indevidamente nas decisões médicas, como substituir um tratamento recomendado por outro mais barato, isso pode ser considerado abusivo. As decisões médicas devem ser baseadas na necessidade clínica, não apenas no custo.

8. Prejuízo à Saúde do Paciente

Se a negativa de tratamento resultar em prejuízo à saúde do paciente, isso pode ser considerado abusivo. A saúde e o bem-estar do paciente devem ser prioridades máximas.

É importante lembrar que, em muitos lugares, existem regulamentações e leis que protegem os direitos dos pacientes e estabelecem padrões para as seguradoras. Se você ou alguém que você conhece enfrentar uma negativa de tratamento abusiva para a úlcera péptica, é aconselhável buscar orientação com um advogado especializado em direito de saúde e considerar contestar a decisão junto às autoridades reguladoras de saúde ou através de um processo judicial, se necessário.

6. Os procedimentos e requisitos administrativos e judiciais para reverter a negativa de tratamento para a doença Úlcera péptica em plano de saúde

Quando um plano de saúde nega o tratamento para a doença de úlcera péptica de forma injusta, os beneficiários têm várias opções administrativas e judiciais para buscar a reversão da decisão. Aqui estão os procedimentos e requisitos comuns:

1. Revisão Interna junto ao Plano de Saúde:

Contato Inicial: O primeiro passo é entrar em contato com o plano de saúde imediatamente após receber a negativa por escrito. Isso geralmente está listado na carta de negação.

Pedido de Revisão Interna: Solicite uma revisão interna da decisão por parte do plano de saúde. Normalmente, você terá um prazo para fazer isso após receber a negativa.

Documentação: Certifique-se de fornecer documentação médica completa que comprove a necessidade do tratamento. Isso pode incluir relatórios médicos, exames, prescrições e qualquer outra evidência relevante.

Acompanhamento: Fique atento ao prazo dentro do qual o plano de saúde deve fornecer uma resposta à sua solicitação de revisão interna.

2. Mediação e Arbitragem:

Alguns planos de saúde oferecem programas de mediação ou arbitragem como uma maneira alternativa de resolver disputas. Isso pode ser uma opção mais rápida e menos dispendiosa do que um processo judicial.

3. Procedimento Judicial:

Se a revisão interna não for bem-sucedida ou se você preferir ir diretamente ao tribunal, você pode iniciar um processo judicial. Isso geralmente envolve:

Contratação de um Advogado: É altamente recomendável que você consulte um advogado especializado em direito do consumidor ou direito da saúde para orientação legal.

Petição Inicial: Seu advogado preparará uma petição inicial que descreve os detalhes do caso e as alegações contra o plano de saúde.

Reunião de Evidências: Seu advogado coletará todas as evidências relevantes, incluindo registros médicos, correspondências com o plano de saúde e relatórios de especialistas médicos.

Audiência e Julgamento: O caso seguirá para uma audiência, onde ambas as partes apresentarão seus argumentos e evidências. O juiz tomará uma decisão com base nas informações apresentadas.

Recursos: Se a decisão do tribunal não for favorável, você pode considerar entrar com recursos em instâncias superiores, se permitido pela lei local.

4. Agências Reguladoras:

Em alguns países, existem agências reguladoras de saúde que podem ajudar a mediar disputas entre planos de saúde e beneficiários. Verifique se a sua jurisdição oferece esse tipo de recurso.

É importante observar que as leis e regulamentos relacionados a planos de saúde variam de acordo com o país e a jurisdição. Portanto, é essencial consultar um advogado especializado em direito da saúde que esteja familiarizado com as leis locais para obter orientações específicas para o seu caso.

Além disso, manter registros detalhados de todas as comunicações com o plano de saúde e documentar os eventos relacionados à negativa de tratamento pode ser fundamental para fortalecer seu caso, seja na revisão interna, na mediação, na arbitragem ou no tribunal.

Conclusão:

A negativa de tratamento para a doença úlcera péptica por parte dos planos de saúde é uma questão de extrema importância, pois afeta diretamente a vida e a saúde dos beneficiários. A complexidade dessa condição médica e seus efeitos debilitantes exigem tratamento adequado e oportuno. Neste contexto, é fundamental que os beneficiários estejam cientes de seus direitos e das opções disponíveis para contestar negativas injustas de tratamento.

O acesso à saúde é considerado um direito fundamental em muitas jurisdições, e isso se aplica igualmente à úlcera péptica. Negar o tratamento para esta condição não apenas prejudica a qualidade de vida do paciente, mas também pode ser considerado uma violação desse direito fundamental. Os planos de saúde desempenham um papel vital na concessão de tratamento, proporcionando acesso a cuidados médicos essenciais e aliviando o ônus financeiro sobre os pacientes.

No entanto, a negativa de tratamento não é incomum, e pode ocorrer por uma série de motivos, incluindo exclusões contratuais, falta de documentação adequada e preocupações com os custos. É importante que os beneficiários conheçam seus direitos, incluindo o direito à cobertura de tratamentos médicos necessários, o direito à revisão de negativas e o direito à privacidade de suas informações médicas.

Para reverter uma negativa de tratamento, os beneficiários têm várias opções, incluindo a revisão interna junto ao plano de saúde, mediação e arbitragem, e, se necessário, um processo judicial. Cada opção tem seus próprios procedimentos e requisitos, e pode ser aconselhável buscar orientação legal para determinar a melhor abordagem.

Em última análise, garantir o acesso ao tratamento adequado para a úlcera péptica é uma batalha que vale a pena para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e proteger seus direitos fundamentais à saúde. É importante que os beneficiários ajam de maneira proativa e informada para buscar o tratamento de que precisam e a justiça que merecem.